quarta-feira, 30 de março de 2011

Incomparáveis comparações

Desde o dia em que chutei o balde e resolvi colocar este Blog no rede, venho me considerando uma pessoa privilegiada!
As trocas de experiência, o carinho dos amigos e o aprendizado que venho tendo não tem preço! 
Confesso que minha autoestima recebeu um up! 
Hoje, quero compartilhar com vocês um texto da jornalista e professora Ana Paula Douglas, dona do Blog Alta Estima, o qual eu recomendo mesmo! Ela fala sobre a constante insatisfação humana. O que me chamou atenção, pois eu o li justamente quando pensava que uma das coisas que me fazem ficar pra baixo, é comparar-me aos outros (lógico, sempre àqueles que julgo estarem em melhor situação).
Em tempos de redes sociais a gente não pode esquecer que a Internet, assim como o papel, aceita tudo e que as pessoas só mostram aquilo que lhes convém... é bom nunca esquecer disto!



Irrelevâncias

Existe sentimento mais humano do que a insatisfação? E chamo de insatisfação o que muitos chamam de inveja. Estamos sempre olhando pro lado. A fila do lado anda bem mais rápido, todo mundo sabe disso. O prato da mesa do lado é sempre bem mais gostoso do que o que eu pedi. O emprego do meu vizinho é muito melhor. A vida do outro é sempre mais feliz, mais interessante. O outro é sempre mais bem sucedido.
E é aí que começa outro dilema: quem é mais bem-sucedido? O empresário e a certeza de dominar os meios de produção? O empregado e suas férias garantidas? O político e a possibilidade de enriquecimento ilícito? O sem teto e a consciência tranquila? O autônomo e suas infinitas possibilidades? O funcionário público e o emprego vitalício? O milionário anônimo? A celebridade falida?
E a felicidade? O que é? O corpo perfeito? O desapego estético? O prazer da gula? A anorexia? Ter muitos filhos? Um vida independente? A velocidade? A segurança? Muitas viagens? Muitas raízes? Um grande amor? Vários amores? A fidelidade? Muitos amantes? Dez anos a mil? Mil anos a dez?
E se de repente não for nada disso? E se toda essa incerteza for só um artifício pra nos distrair da nossa única certeza? E se nossas vidas forem todas iguais? E se todos os caminhos levarem ao mesmo lugar?
Então talvez, e apenas talvez, devêssemos nos concentrar no próprio cardápio. Tentar esquecer o que a vida deu ao outro e pensar no que ela pode nos dar já. Tentar entender o que realmente nos interessa, seja o que for. Porque o que foi reservado pra nós, o que é reservado pro outro é um grande mistério e vai permanecer assim, seja uma fortuna na loteria ou uma doença raríssima.
Então talvez seja o caso de desfrutar do sono e da insônia, do grito e do silêncio, da falta e da fartura, do boteco e do bistrô, do tédio, da fome, do frio, do medo. Talvez seja o caso de encarar a vida pelo que ela é, uma experiência única e exclusiva, por mais repetitiva que pareça.
Carpe diem!  (o que quer que isso signifique pra você)

terça-feira, 29 de março de 2011

O comentário da tia Claire

Caros seguidores e amigos,
Não estou me cabendo de tanta felicidade com as respostas que o Blog vem me trazendo!
Em menos de uma semana recebi comentários fantásticos! Outros pontos de vista sobre o mesmo tema... e isso é o mais bacana! 
Pessoas que estão se abrindo comigo e falando das dificuldades em manter a autoestima.
Sinceramente, tudo me surpreendeu da forma mais positiva possível!
Por isso, convido, aos que agora estão lendo, a reverem os outros dois posts e repararem nos comentários. Tem frases de Nietzshe, tem a dica de se aliar ao espelho, e muitas outras!
No entanto, separei um comentário muito especial!
Especial, porque veio de uma das pessoas que eu mais admiro, a minha tia Claire (irmã da minha mãe).
Do alto da sua sabedoria e com um texto irretocável, ela deu a sua opinião sobre o tema, o qual eu faço questão de dividir com todos vocês.


Beijos.... Juliana




"Ter autoestima quando tudo está a favor não tem nada de especial. Fantástico é ter autoestima quando em alguma situação adversa sabemos fazer do limão uma limonada, ter a força para superar aquela dificuldade e a coragem de virar página. Não é fingir que o problema não existe, mas ter a sabedoria de enfrentá-lo e superá-lo.
Exemplos de superação e de autoestima temos entre vários Hebe Camargo, Herbert Vianna, Lars Grael e tantos outros...
Baixa autoestima? Quem um dia não há teve? Somos humanos, sensíveis e com uma vulnerabilidade que permite a invasão de sentimentos negativos e até por vezes, depreciativos. Não se interprete, nem se julgue falta de fé, de confiança ou de coragem. É que somos gente que tem coração, emoção e sensibilidade.
Não basta a beleza externa, o dinheiro, um super emprego ou fazer o que quiser para se ter autoestima. É uma questão do nosso interior, do eu com o eu, é preciso aprender a ser forte, enfrentar os desafios e lutar para vencer. Não basta só reinventar; antes é preciso acreditar em si, querer mudar, decidir por uma transformação e não desistir.
Autoestima: é preciso cultivá-la todos os dias como uma plantinha.
Lembrando sempre, mas especialmente, nas horas mais difíceis o que Jesus nos diz: "Coragem! Eu estou contigo!!"

bjs
Tia Claire

domingo, 27 de março de 2011

Primeiros frutos

Eu não vou conseguir expressar em palavras a alegria que estou sentindo pela repercussão que o Pra Cima Com a Autoestima já deu!
A alegria vem em primeiro lugar pelos comentários... pessoas que eu nunca imaginei que fossem ler, muito menos deixar comentários tão legais! Segundo porque, pelo visto, o recado foi entendido! Eu quero mesmo é gostar mais de mim e espalhar este sentimento! Pra isso eu acredito que o primeiro passo é a aceitação do problema.
Bom, sem mais delongas, hoje o texto que vos apresento é da jornalista Mônica de Souza, 36 anos, casada, mãe do Gabriel de 3 anos e mais uma mulher de verdade! (Que por acaso é minha prima e uma das seletas melhores amigas que tenho) rs...




Baixa autoestima???


Como assim?? parece que soa esquisito...seria mais ou menos como "muito pouca coisa"...deu para sacar?
Autoestima baixa  não deveria existir...ou que também soasse esquisito como o termo citado...Mas, como nem tudo segue regras...muitas pessoas a tem! Ou até todas as pessoas tem (uma vez que outra, ou sempre). Isso é fato. Algumas assumem, outras somem...e assim vai!!!
E ela pode acontecer por "N" motivos: alguns quilinhos a mais, uns dinheiros a menos... (ou até tudo junto!) Sim, porque quando se está com a autoestima em baixa nada melhor do que sair para o shopping e passar o rodo! Ops! passar o cartão de crédito... kkkkkkkkkkkk... Comprar, comprar, comprar....ai, como é bom! Ir no salão fazer as unhas, pintar as madeixas e fazer uma escova. Vestir uma roupa bem linda (e nova é claro) e sair para jantar, ou não, porque jantar engorda...kkkkkkkkkkkk!!! Pior é quando a fase ruim é ruim mesmo, ou seja, baixa autoestima e zero reais na conta. Aí é pra quebrar!!! E isso tem sido bem comum com a maioria das pessoas.
Ah! não podemos esquecer que a falta de um cobertor de orelha também contribui para baixar essa tal de estima. Aí a gente se atraca no chocolate!!! aí engorda e contribui mais ainda para a fase negativa. Eita lelê!!!
Só sei que tudo isso é bem normal!!! Anormal é quem diz que nunca teve. Duvido!!! Que atire a primeira pedra.
Bom, escrevi tudo isso para dizer que achei esse blog bem legal e que o assunto é bastante pertinente. Que venha para somar as forças, dividir experiências e contribuir para melhorar a autoestima de todos que passarem por aqui.
Vamos lá mulherada! Pra cima com a auto-estima!!!

"...Creio que todos nós criamos nossos monstros, nossos medos, inseguranças, pensamentos mutiladores, mas raramente encontramos pessoas dispostas a dividi-los.
Quando não há como reparti-los, temos que enfrentá-los, caso contrario, não sobrevivemos. Mas a maioria foge de seus monstros."

"...As mulheres adoecem mais porque amam, se doam, se entregam e se preocupam mais com os outros do que os homens. Além disso, freqüentemente estão na vanguarda da batalha da vida, por isso acham-se mais desprotegidas. Os soldados no front da batalha têm mais chances de ser alvejados.
Sem as mulheres nossas manhãs não teriam orvalho, nossos céus não teriam andorinhas."

(Augusto Cury - O Futuro da Humanidade)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Atrás do Pozinho Mágico

No meu ponto de vista a autoestima é aquele pozinho mágico que te dá um brilho especial. Ele não ofusca ninguém, mas te faz chegar nos lugares como uma diva. Você está bem consigo mesma e é isso o que importa. Se está com uns quilos a mais ou a menos, se o cabelo está liso perfeito ou com cachos volumosos, não interessa. O importante é sentir-se linda!
Como anda a sua autoestima?
Porque ao longo dos anos algumas de nós perdemos esse pozinho mágico?
Porque muitas mulheres nem chegam a tê-lo?
E como algumas conseguem mantê-lo???
Estas perguntas estão a todo momento tumultuando meus pensamentos, por isso, resolvi compartilhá-los.
Falando por mim: Fui uma criança muito amada e isso, com certeza contribuiu muito para eu ter uma autoestima acima da média, eu diria. Muitas vezes fui chamada de metida... mas isso nem me incomodava. Eu era bastante segura de mim mesma, gostava de tudo, do cabelo ao dedão do pé (e isso que eu tenho joanete)! Os meus dentes separadas eu achava que eram um charme.  Claro, como qualquer mulher havia coisas que eu gostaria de melhorar, mas nada ao ponto de me fazer ir à praia de canga ou me esconder dentro de largos moletons.
Com os meninos eu também fazia sucesso.
E, como toda menina, eu também tinha aquela amiga linda, perfeita. Mas juro, nunca senti inveja e sabia, com tranquilidade, que quando saia com ela, os fio-fios da rua não eram pra mim. Nada que me abalasse. A gente dava era muita risada!
Mas o tempo passa. A idade chega junto com outros “plus”: maturidade, casamento, mudanças na vida, mudanças de cidades,  maternidade, junto com tudo isso quilos a mais adquiridos ao longo de 10 anos até que acordei! O que aconteceu comigo? Será que o foco mudou? Será que eu parei de me enxergar linda pra me ver, mãe, esposa, dona de casa... (por vezes trabalhando fora outras não)... Em que capítulo da vida o meu pozinho mágico foi diminuindo?
Eu parto de um princípio muito simples: “Ninguém faz com você àquilo que você não permite”.
Por isso não me permito colocar a culpa de estar me sentindo com a autoestima baixa em ninguém.
Ok. Então cheguei num momento crucial:
A culpa é minha?
Em qual momento da minha vida eu deixei isso acontecer?
Amar-se. O princípio básico para ter autoestima.
Então estar com a autoestima abalada significa que eu deixei de me amar?
Não! Não posso concordar com esse pensamento. O que eu posso crer com isso é que: estar com a autoestima baixa, abalada, é estar menos apaixonada por mim mesma.
Então encontrei a solução?!
Devo  reapaixonar-me por mim mesma!!! (isso tá meio pleonástico?)
Tá. Mas como se faz isso?
Considero que estou dando um passo bem importante. Estou reconhecendo e expondo esta fraqueza.  O que eu quero agora é me ajudar e ajudar todas as mulheres que passarem por este blog buscando a mesma resposta que eu!
Então, se você tem alguma resposta ou quer, como eu, achar seu pozinho mágico. Una-se a mim e vamos nos reapaixonar por nós mesmas! (E dá-lhe pleonasmo!)
Sugestões, dietas, dicas de beleza, pensamentos e reflexões e, principalmente, depoimentos serão muito bem vindos!
Conto com vocês!

Juliana